AFINCA • 25 de novembro de 2016
E já temos uma indicação de onde virão os recursos para cobrir o rombo provocado por esse esquema: a PEC 55 (ex-241), que congela por até vinte anos todos os gastos e investimentos primários, garante recursos públicos para aumento de capital de “empresas estatais não dependentes”, artifício encontrado para legalizar essa brutal transferência de recursos públicos para especuladores financeiros internacionais.
Na realidade, o que está sendo vendido para investidor privado privilegiado é um papel novo (debênture) emitido por empresa estatal não dependente, com desconto (deságio) que pode alcançar até 60% e pagando juros estratosféricos de cerca de 20% ou mais ao ano sobre o valor de face. O ganho proporcionado ao investidor privilegiado é imenso, pois ele ainda poderá parcelar o pagamento em alguns anos