AFINCA • 19 de abril de 2017
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, as Igrejas evangélicas históricas do Brasil e a Aliança Evangélica Brasileira adotaram posição contrária à reforma da Previdência Social (PEC 287/16). Em documento publicado em 23 de março, a CNBB demonstra preocupação com o projeto, sugere uma auditoria da dívida pública, a taxação dos rendimentos dos bancos e a cobrança das dívidas previdenciárias dos devedores da Previdência.
De acordo com os bispos católicos, “a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social”. A CNBB propõe aos cristãos se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, “a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.”
Já os líderes evangélicos publicaram manifesto lembrando que o atual sistema previdenciário cumpre papel redistributivo de renda, “sendo um instrumento eficaz de combate à desigualdade social”. O documento cita a necessidade de uma investigação sobre a utilização dos recursos arrecadados da seguridade social, que os números sejam tornados públicos e que se construam mecanismos eficazes dos valores devidos à Previdência.