AFINCA • 21 de janeiro de 2015
Pena de R$ 5.000,00, acrescida de juros de 1% ao mês desde a citação, e correção monetária desde a leitura da sentença. Essa foi a pena estipulada pelo juiz Everardo Mendes de Araújo, do V Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, contra Tatianny de Souza de Araújo, que ofendeu os diretores da AFINCA em rede social no ano passado. A Diretoria foi chamada de “calhorda” pela ofensora. Ela também escreveu que seus membros estariam “mamando nas tetas da Associação”.
Para Dalva Patrocínio, a decisão da Justiça faz jus à honra daqueles que recuperaram a Associação financeiramente e lutam por uma AFINCA transparente, voltada para atender os anseios de seus associados. Ela enfatiza que mobilizações de pequenos núcleos sindicais, que querem impor sua opinião “no grito” ou com comportamento ofensivo, não podem ganhar corpo em uma instituição como o Inca; e que o debate, ainda que intenso, é desejável e bem-vindo, mas sempre circunscrito nos limites dos argumentos consistentes e, claro, da urbanidade e do respeito à honra alheia.
“Quanto a mim e a atual Diretoria da qual me orgulho muito, vamos fazer o que sempre fizemos: trabalhar diretamente na defesa do Inca e dos nossos associados; e indiretamente na defesa de todos os servidores do Instituto, respeitando servidores e pacientes”.
Dalva Patrocínio frisou ainda: “Construí uma história de trabalho, com muito esforço, dignidade e honestidade. Os membros da Diretoria também. Portanto, vamos continuar lutando para que a honra de pessoas ilibadas não sejam maculadas por opiniões agressivas e inconsequentes”.
A decisão judicial é de primeira instância.