Anualmente celebrado no dia 08 de março, o Dia Internacional das Mulheres surgiu após uma jornada de manifestações pela igualdade de direitos civis, organizada pelo Partido Socialista da América, em 20 de fevereiro de 1909, em Nova Iorque.
Ainda sem uma data definida para a celebração, o dia 08 foi escolhido em 1917, na Rússia Imperial, após uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país, a qual uniu-se o movimento dos operários metalúrgicos, o que culminou na Revolução de 1917.
A luta ainda se faz necessária, diante de tantas diferenças com as quais as mulheres se deparam dia a dia e em todos os contextos sociais: familiar, amoroso ou corporativo.
Segundo dados disponíveis no Relatório do Banco Mundial e publicados no site de notícias G1, mais de 2 bilhões de mulheres têm menos oportunidades e direitos econômicos que homens no mundo, havendo uma disparidade em salários, direitos e condições de trabalho em 190 países.
De acordo com o site: “O Brasil tem nota 85 de 100 no índice do Banco Mundial. Estamos no mesmo nível da Venezuela e atrás de outros 11 países da região, incluindo Bolívia, México, Paraguai e República Dominicana. Quando se leva em conta os países do mundo todo, há 60 com pontuações maiores que a nossa.
As áreas em que o país está bem são mobilidade, ambiente de trabalho, casamento e bens. Já as áreas em que ainda temos muito o que melhorar são remuneração, cuidados parentais, empreendedorismo e pensão e aposentadoria.”
Ver mais em: G1 – editoria: Economia
Para homenagear todas as mulheres e mais especificamente as profissionais de saúde, a Afinca fez a seleção de 3 brasileiras que contribuíram e fizeram história na saúde do país. Confira:
Anna Nery (1814-1880)
pioneira da enfermagem no Brasil, foi condecorada com a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de primeira classe, por sua atuação nos Hospitais militares durante a Guerra do Paraguai. Como homenagem à sua memória, a nomeação da primeira Escola de enfermagem do pais e que carrega seu nome.
Rita Lobato Velho Lopes (1866-1954)
gaúcha, do Rio Grande do Sul, em 1887, se tornou a primeira médica formada no Brasil, especializou-se em ginecologia e obstetrícia, contribuindo para facilitar o processo de entrada de futuras estudantes, assim como possibilitar que outras mulheres pudessem fazer graduação, mas também o acesso à saúde àquelas mulheres que se recusavam a ser minuciosamente examinadas por médicos do sexo masculino e que passaram a frequentar seu consultório.
Também teve papel pioneiro na política, sendo a primeira mulher eleita vereadora em 1934 pela cidade de Rio Preto, Rio Grande do Sul.
Nise da Silveira (1905-1999)
Nascida em Maceió, cursou a Faculdade de Medicina de Salvador, sendo a única mulher de sua turma, especializou-se em psiquiatria e neurologia, no Rio de Janeiro. Foi aluna de Carl Jung e revolucionou o tratamento psiquiátrico no Brasil, censurando os métodos aplicados até então: confinamento e eletrochoques. Em vez disso, ao ser transferida para a ala de Terapia ocupacional com pacientes esquizofrênicos graves do Hospital Pedro II, ofereceu a eles pincéis e tintas e conseguiu extrair suas emoções e conflitos internos, através das artes plásticas.
Nise também mudou a psiquiatria ao enxergar que interações com animais tinham potencial para contribuir em tratamentos.
A Afinca parabeniza a todas as mulheres pela história de luta e resistência. Além disso, externamos nossa profunda gratidão por todo o legado que nos permitem herdar, através de uma atuação firme, pulsante e humana!
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