Antes de o dia 11 de fevereiro, se tornar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas, através da Resolução 70/212 (versão em espanhol), muitas foram as mulheres, no cenário mundial, que se destacaram e deram passos importantes na Ciência.
Na história da ciência no país, muitas foram as brasileiras, que se destacaram e abriram portas para que diversas outras cientistas e pesquisadoras conseguissem um lugar de visibilidade de suas contribuições. Podemos citar:
• Ana Nery, primeira enfermeira do Brasil
• Nise da Silveira, primeira mulher de destaque na psiquiatria
• Rita Lobato, primeira medica formada no Brasil
• Valeria Petri, dermatologista que fez o primeiro diagnóstico de AIDS no Brasil
• Maria Odilia Teixeira, formou-se em medicina, sendo pioneira entre as mulheres negras
E daí vieram nomes como:
• Jaqueline Goes, uma das mulheres que coordenou a equipe de sequenciamento do genoma do SARS-COV-2, apenas dois dias depois do primeiro caso ter sido confirmado no Brasil
• Ester Sabino, uma das colegas de Jaqueline no estudo que sequenciou o genoma do SARS-COV-2
“Ser uma mulher empoderada é honrar a luta de quem veio antes, nutrindo a força de quem virá depois.”
Jaqueline Goes de Jesus, uma biomédica e pesquisadora brasileira
A data tem por objetivo incentivar uma maior participação, reconhecimento e representatividade feminina na ciência, promovendo a igualdade de gênero, uma vez que segundo o Observatório Nacional, dados da ONU e da UNESCO apontam que as mulheres ainda representam menos de 30% dos pesquisadores no mundo todo. No Brasil, elas representam 54% das pessoas que fazem doutorado e publicam 70% dos artigos científicos do país, embora recebam apenas 24% das bolsas de produtividade.
Atualmente, os desafios ainda são muitos, vide a disparidade denunciada pelos números e que representam a falta de condições igualitárias entre homens e mulheres.
No Brasil, o ano de 2023 promete grandes reestruturações diante do cenário político, em que alguns ministérios estão sendo capitaneados por representações femininas, como o Ministério da Saúde, que tem Nísia Trindade à frente da pasta e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sob a gestão de Luciana Santos.
Parabéns a todos as mulheres que se dedicam ao enfrentamento de desigualdades e lutam pela paridade de oportunidades e melhores condições na construção do debate e do saber!
Viva a todas as mulheres pesquisadoras e cientistas!
Juntos somos mais fortes e vamos mais longe!
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