No terceiro sábado do mês de setembro é celebrado do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, que serve para reforçar a importância do papel do doador no processo de tratamento e por vezes a cura de pacientes com leucemia e que necessitam de transplante de medula.
A medula óssea, encontrada no interior dos ossos, contém as células-tronco hematopoéticas que produzem os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos que são parte do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, responsáveis pela coagulação.
O transplante de medula é indicado em casos de doenças relacionadas ao comprometimento da fabricação de células do sangue, além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita. Vale lembrar que em caso de leucemias, o transplante depende da resposta que o paciente terá ao tratamento inicial de quimioterapia, pois por vezes é possível alcançar a cura apenas com este tratamento e radioterapia.
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:
• Ter entre 18 e 35 anos de idade
• Estar em bom estado de saúde
• Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite)
• Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).
No Rio de Janeiro, o INCA conta com um serviço de cadastramento de doadores, no seguinte endereço:
O Banco De Sangue Do Instituto Nacional De Câncer José Alencar Gomes Da Silva
Praça Cruz Vermelha, 23 2º Andar – Centro – Rio De Janeiro, Rio De Janeiro – Cep:20230-130
(21) 3207-1580
Para mais informações, acesse o site: http://redome.inca.gov.br/
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